Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(3)2021. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1292127

RESUMO

Resumo Historicamente, o papel do ecocardiograma de estresse físico no manejo da cardiomiopatia hipertrófica tem sido negligenciado na prática clínica, de acordo com a análise das diretrizes do American College of Cardiology/ American Heart Association de 2002, que recomendavam cautela no uso dessa metodologia, em portadores de cardiomiopatia hipertrófica, devido ao risco de possível ocorrência tanto de arritmia cardíaca, como de colapso hemodinâmico no esforço. Atualmente, o estresse físico na cardiomiopatia hipertrófica integra a avaliação rotineira de pacientes sintomáticos com ou sem gradiente da via de saída do ventrículo esquerdo < 50 mmHg, em repouso. Para este grupo, é um método seguro e confiável para medir o gradiente da via de saída do ventrículo esquerdo durante o esforço e sólido diferenciador de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica não obstrutivos (gradiente ausente, tanto em repouso quanto no esforço) daqueles com gradientes lábeis (gradiente ausente no repouso e presente no esforço). Portanto, na avaliação da cardiomiopatia hipertrófica, o estresse físico é igualmente útil na quantificação do grau de regurgitação mitral, nas alterações da contratilidade segmentar do ventrículo esquerdo e na avaliação da função diastólica do ventrículo esquerdo, diante do esforço, sendo capaz de predizer o futuro desenvolvimento de sintomas de insuficiência cardíaca. O método é também importante na determinação das diferentes estratégias de tratamento para cada paciente, desde a miomectomia cirúrgica ou a ablação septal alcoólica, para aqueles com gradiente lábil, com sintomas limitantes e refratários ao tratamento medicamentoso versus transplante cardíaco para aqueles sem gradiente.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fibrilação Atrial/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/congênito , Cardiomiopatia Hipertrófica Familiar , Insuficiência Cardíaca/complicações , Valva Mitral , Estresse Fisiológico , Vibração/efeitos adversos , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Ergometria/métodos , Morte Súbita Cardíaca/etiologia , Ecocardiografia sob Estresse/métodos , Eletrocardiografia/métodos , Técnicas de Ablação
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(5): f:338-l:347, set.-out. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-832689

RESUMO

Fundamento: A doença arterial coronariana (DAC) constitui a principal causa de morte nos países desenvolvidos. No Brasil, gasta-se aproximadamente 1,74% do Produto Interno Bruto com doenças cardiovasculares. Testes de isquemia possuem baixa acurácia diagnóstica em indivíduos com risco intermediário de DAC e a angiotomografia computadorizada de múltiplos detectores (ATCMD) pode contribuir para esclarecer o diagnóstico desses pacientes, não obstante o custo deste procedimento que ainda é elevado para o nosso padrão. A proteína C reativa (PCR) eleva-se no caso de inflamação sistêmica e tem sido utilizada como marcador de DAC. Objetivo: Avaliar a correlação da PCR com a presença de placas ateroscleróticas identificadas pela angiotomografia. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, no qual foram incluídos 118 pacientes com risco intermediário para DAC, que realizaram ATCMD das artérias coronárias e dosagem de PCR de setembro de 2011 a janeiro de 2013 em um hospital de referência cardiológica. Resultados: Cerca de 55% da amostra foi representada pelo gênero masculino. A DAC, HAS e obesidade foram identificadas em 68,6%, 76,3% e 31,8% dos indivíduos, respectivamente. Observou-se que os pacientes com concentrações elevadas de PCR tiveram uma chance 2,9 maior de apresentarem DAC diagnosticada por ATCMD (p = 0,016). Conclusão: Indivíduos com PCR alterada têm maior chance de apresentarem DAC diagnosticada à ATCMD e possuem valores de PCR mais elevados que pacientes sem DAC. A PCR, junto a outros fatores de risco, pode representar um elemento preditivo relevante para o diagnóstico de DAC na ATCMD, ou em situações quando a realização da ATCMD não é possível


Background: Coronary artery disease (CAD) is the leading cause of death in developed countries. In Brazil, approximately 1.74% of the gross domestic product is spent on cardiovascular diseases. Ischemia tests have a low diagnostic accuracy for patients with intermediate CAD risk, and multidetector computed tomography angiography (MDCTA) may help establish the diagnosis of these patients, despite the cost of this procedure, which is still high for our standards. C-reactive protein (CRP) is increased in cases of systemic inflammation and has been used as a CAD marker. Objective: To evaluate the correlation of CRP with the presence of atherosclerotic plaques identified on CT angiography. Methods: Cross-sectional study including 118 patients with intermediate risk of CAD, who underwent coronary MDCTA and CRP measurement from September 2011 to January 2013 in a referral cardiology hospital. Results: Males comprised about 55% of the sample. CAD, hypertension, and obesity were identified in 68.6%, 76.3%, and 31.8% of the subjects, respectively. We observed that patients with increased CRP levels had a 2.9-fold higher chance of presenting CAD on MDCTA (p = 0.016). Conclusion: Individuals with altered CRP are more likely to present CAD diagnosed by MDCTA and have higher CRP values than patients without CAD. CRP, along with other risk factors, may represent a relevant predictive element in the diagnosis of CAD in MDCTA, or in situations in which MDCTA is not feasible


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Doença da Artéria Coronariana/mortalidade , Proteína C-Reativa/análise , Tomografia Computadorizada Multidetectores/métodos , Trombose , Estudos Transversais , Interpretação Estatística de Dados , Valor Preditivo dos Testes , Fatores de Risco , Curva ROC , Sensibilidade e Especificidade , Vasos Coronários , Aterosclerose , Hipertensão/complicações
3.
Arq. bras. cardiol ; 103(5): 418-425, 11/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-730355

RESUMO

Background: Studies have demonstrated the diagnostic accuracy and prognostic value of physical stress echocardiography in coronary artery disease. However, the prediction of mortality and major cardiac events in patients with exercise test positive for myocardial ischemia is limited. Objective: To evaluate the effectiveness of physical stress echocardiography in the prediction of mortality and major cardiac events in patients with exercise test positive for myocardial ischemia. Methods: This is a retrospective cohort in which 866 consecutive patients with exercise test positive for myocardial ischemia, and who underwent physical stress echocardiography were studied. Patients were divided into two groups: with physical stress echocardiography negative (G1) or positive (G2) for myocardial ischemia. The endpoints analyzed were all-cause mortality and major cardiac events, defined as cardiac death and non-fatal acute myocardial infarction. Results: G2 comprised 205 patients (23.7%). During the mean 85.6 ± 15.0-month follow-up, there were 26 deaths, of which six were cardiac deaths, and 25 non-fatal myocardial infarction cases. The independent predictors of mortality were: age, diabetes mellitus, and positive physical stress echocardiography (hazard ratio: 2.69; 95% confidence interval: 1.20 - 6.01; p = 0.016). The independent predictors of major cardiac events were: age, previous coronary artery disease, positive physical stress echocardiography (hazard ratio: 2.75; 95% confidence interval: 1.15 - 6.53; p = 0.022) and absence of a 10% increase in ejection fraction. All-cause mortality and the incidence of major cardiac events were significantly higher in G2 (p < 0. 001 and p = 0.001, respectively). Conclusion: Physical stress echocardiography provides additional prognostic information in patients with exercise test positive for myocardial ischemia. .


Fundamento: Estudos têm demonstrado a acurácia diagnóstica e o valor prognóstico da ecocardiografia com estresse físico na doença arterial coronária, mas a predição de mortalidade e de eventos cardíacos maiores, em pacientes com teste ergométrico positivo para isquemia miocárdica, é limitada. Objetivo: Avaliar a predição de mortalidade e de eventos cardíacos maiores pela ecocardiografia com estresse físico em pacientes com teste ergométrico positivo para isquemia miocárdica. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva em que foram estudados 866 pacientes consecutivos, com teste ergométrico positivo para isquemia miocárdica, submetidos à ecocardiografia com estresse físico. Os pacientes foram divididos em dois grupos: ecocardiografia com estresse físico negativa (G1) ou positiva (G2) para isquemia miocárdica. Os desfechos avaliados foram mortalidade por qualquer causa e eventos cardíacos maiores, definidos como óbito cardíaco e infarto agudo do miocárdio não fatal. Resultados: O G2 constituiu-se de 205 (23,7%) pacientes. Durante o seguimento médio de 85,6 ± 15,0 meses, ocorreram 26 óbitos, sendo seis por causa cardíaca, e 25 casos de infarto agudo do miocárdio não fatais. Os preditores independentes de mortalidade foram idade, diabetes melito e a ecocardiografia com estresse físico + (hazard ratio: 2,69; intervalo de confiança de 95%: 1,20 - 6,01; p = 0,016), com os seguintes eventos cardíacos maiores: idade, doença arterial coronária prévia, ecocardiografia com estresse físico + (hazard ratio: 2,75; intervalo de confiança de 95%: 1,15 - 6,53; p = 0,022) e ausência do incremento de 10% na fração de ejeção. A mortalidade por qualquer causa e os eventos cardíacos maiores foram ...

4.
Arq. bras. cardiol ; 101(4): 297-303, out. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690575

RESUMO

FUNDAMENTO: Cerca de 30% dos AVE perioperatórios da cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) são decorrentes de lesões carotídeas, sem redução de risco confirmada por intervenção perioperatória. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da doença carotídea e a intervenção perioperatória nos pacientes submetidos à CRM. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional, avaliando 1.169 pacientes com idade > 65 anos submetidos à CRM entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010, acompanhados, em média, por 49 meses. Todos foram submetidos à ultrassonografia de carótidas prévia à CRM. Definiu-se doença carotídea quando lesão > 50%. O desfecho primário foi composto pela incidência de AVE, acidente isquêmico transitório (AIT) e óbito por AVE. RESULTADOS: A prevalência da doença carotídea foi de 19,9% dos pacientes. A incidência do desfecho primário entre portadores e não portadores foi de 6,5% e 3,7%, respectivamente (p = 0,0018). Nos primeiros 30 dias, ocorreram 18,2% dos eventos. Relacionaram-se a doença carotídea: disfunção renal (OR 2,03, IC95% 1,34-3,07; p < 0,01), doença arterial periférica (OR 1,80, IC95% 1,22-2,65; p < 0,01) e infarto do miocárdio prévio (OR 0,47, IC95% 0,35-0,65; p < 0,01). Quanto ao desfecho primário, foram associados AIT prévio (OR 5,66, IC95% 1,67-6,35; p < 0,01) e disfunção renal (OR 3,28, IC95% 1,67-6,45; p < 0,01). Nos pacientes com lesão > 70%, a intervenção carotídea perioperatória apresentou incidência de 17% no desfecho primário contra 4,3% na conduta conservadora (p = 0,056) sem diferença entre abordagens percutânea e cirúrgica (p = 0,516). CONCLUSÃO: A doença carotídea aumenta o risco para AVE, AIT ou morte por AVE na CRM. Entretanto, a intervenção carotídea não foi relacionada à redução do desfecho primário.


BACKGROUND: Approximately 30% of perioperative CVA of myocardial revascularization surgery (MRS) are a result of carotid injuries, without reduction of risk confirmed by perioperative intervention. OBJECTIVES: Evaluate the impact of carotid disease and perioperative intervention in patients subjected to MRS. METHODS: Observational, retrospective study, evaluating 1169 patients aged > 69 years undergoing MRS from January, 2006 and December, 2010, monitored, on average, for 49 months. All patients were subjected to ultrasonography of carotids before MRS. It was defined as carotid disease when lesion > 50%. The primary outcome was composed of CVA incidence, transitory ischemic accident (TIA) and death due CVA. RESULTS: Prevalence of carotid disease was of 19.9% of patients. The incidence of primary outcome between unhealthy and healthy patients was of 6.5% and 3.7%, respectively (p = 0.0018). In the first 30 days, there were 18.2% of events. Were related to carotid disease: renal dysfunction (OR 2.03, IC95% 1.34-3.07; p < 0.01), peripheral arterial disease (OR 1.80, IC95% 1.22-2.65; p < 0.01) and previous myocardial infarction (OR 0.47, IC95% 0.35-0.65; p < 0.01). Regarding the primary outcome, were associated the previous TIA (OR 5.66, IC95% 1.67-6.35; p < 0.01) and renal dysfunction (OR 3.28, IC95% 1.67-6.45; p < 0.01). In patients with lesion >70%, perioperative carotid intervention demonstrated an incidence of 16% in primary outcome compared to 4.3% in conservatory treatment (p = 0.056) with no difference between percutaneous and surgical approaches (p = 0.516). CONCLUSION: Carotid disease increases the risk of CVA, TIA or death due to CVA in MRS. However, the carotid intervention was not related to reduction of primary outcome.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Lesões das Artérias Carótidas/complicações , Revascularização Miocárdica/efeitos adversos , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Lesões das Artérias Carótidas/mortalidade , Estenose das Carótidas/complicações , Estimativa de Kaplan-Meier , Análise Multivariada , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Período Perioperatório , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral/mortalidade , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
5.
São Paulo; s.n; 2011. 135 p. ilus, graf.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1079356

RESUMO

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ainda se configura como uma das maiores causas de morte no Brasil e no mundo. Embora sua prevenção primária baseie-se essencialmente na abordagem sobre o desenvolvimento da aterosclerose, os fatores que precipitam sua ocorrência e que são passíveis de intervenção também devem ser abordados preventivamente em medidas de saúde pública. Foi neste contexto que surgiu o conceitos dos fatores "gatilhos" do IAM: definidos como estímulo externo, estado emocional ou atividade que produzem alterações fisiológicas agudas que deflagram a manifestação final do evento isquêmico cardiovascular...


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Epidemiologia , Estilo de Vida , Fatores de Risco , Infarto do Miocárdio
6.
Rev. SOCERJ ; 22(1): 56-58, jan.-fev. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514964

RESUMO

A cocaína é causa de dor torácica e faz parte das etiologias da síndrome coronariana aguda de causa não-aterosclerótica. Relata-se o caso de um jovem de 28 anos que foi admitido no setor de urgência com queixa de dor precordial que teve início após uso de cocaína, sendo diagnosticado infarto agudo do miocárdio. Discutem-se os critérios diagnósticos, o tratamento indicado e a evolução do paciente apresentado. Conclui-se que o uso de cocaína deve ser sempre pesquisado em pacientes que apresentam com queixa de dor torácica em salas de emergência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Cocaína/efeitos adversos , Dor no Peito/complicações , Dor no Peito/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA